tag:blogger.com,1999:blog-68920800030835821322024-03-13T15:47:55.757-06:00Resumos de livros, Textos e Poesias!Neste Blogger encontrará resumos de livros, textos e poesias.Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-31676152682866733862014-05-09T21:18:00.002-06:002017-12-29T09:37:26.192-06:00<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><b>RESENHA </b></span></span><b style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; line-height: 150%;">DO LIVRO: ANTROPOLOGIA DA
CRIANÇA</span></b></span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Antropologia da criança” é um livro da
coleção passo a passo (Editora Zahar) da Doutora em Antropologia pela USP,
Clarice Cohn. O livro possui 58 páginas divididas em 13 tópicos, nos sete
primeiros a autora fala sobre as contribuições da antropologia nos estudos da
criança, desde os estudos pioneiros até os novos, onde promove uma reflexão
sobre a criança, à infância, sua atuação, produção de cultura, educação e
aprendizagem. A partir do oitavo tópico discorre sobre a aplicação da pesquisa
na interdisciplinaridade, seus métodos, técnicas e conclui sobre “as crianças
daqui e de lá”. Os estudos neste livro fazem um mapeamento das varias
abordagens antropológicas, além de discussões sobre os limites e possibilidades
de uma “antropologia da criança” e no final recomenda leituras para aqueles que
desejam ampliar conhecimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O livro se inicia com questionamentos acerca
de “O que é a criança? O que é ser criança? Como vivem e pensam as crianças? O
que significa infância e quando ela termina?”, o interesse da autora é mostrar
que apesar de autores famosos descreverem textos saudosos da infância, há grande
variação de ideias e que apenas dividir o mundo adulto e infantil não contempla
os estudos da antropologia, para ela o antropólogo deve ser capaz de observar o
mundo com os olhos de uma criança para tentar entender seu processo de formação
através do contexto sociocultural em que estão inseridas tornando-as “objeto legitimo
de estudo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na primeira parte Cohn descreve os estudos
pioneiros em antropologia citando como um dos mais importantes a <i>escola culturalista norte americana</i>,
fundada por <i>Franz Boas</i>. Essa escola
delimitou definindo a cultura transmitida de geração para geração como
particular e o que é construído sem interferência (inato no ser) universal
formando a dicotomia inato x adquirido. O estudo mais famoso segundo a autora é
a da psicóloga e antropóloga <i>Margaret
Mead</i> que em pesquisa na ilha norte americana de Samoa concluiu que os
conflitos e rebeldia juvenis americanas são dados culturais e não podiam ser
explicados por uma condição biológica, pois o conceito de adolescência deveria
ser definido a partir do contexto em que a criança está inserida. Apesar das
duras criticas recebidas <i>Mead </i>continuou
os estudos e coletas de dados em <i>Manu</i>
e <i>Bali</i> deixando grandes contribuições
para a antropologia como visibilidade aos estudos das crianças e sugestões de
métodos, temas, coletas e analise de dados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pensamentos contrários surgiram com a escola <i>estrutural - funcionalista</i>, ela negou o
psicologismo dos estudos de <i>Margaret Mead</i>
com a tese de que o importante no processo é a <i>“socialização dos indivíduos”</i>, ou seja, o lugar ocupado pela
criança no sistema é definido pelo próprio sistema. Segundo Cohan todos as
correntes de estudo contribuíram no avanço dos estudos, porém ainda faltava dar
um passo adiante e abordar os estudos das crianças a partir de si mesmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em outra parte da obra a autora fala dessa
nova abordagem antropológica ocorrida na década de 1960, onde antropólogos reavaliaram
conceitos e passaram a estudar as crianças de maneira inovadora. Esse inovação
deixou de valorizar crenças, valores e costumes em si como pontos
importantes e focaram na forma em que
eles eram acionados pelo ser dentro da sociedade. O foco nessa funcionalidade
transformaram os seres em atores sociais e a sociedade passou a ser encarada
como um sistema simbólico dentro de um contexto, no qual o individuo deixou de
ser apenas um receptáculo de informação, para se tornar um <i>“ator social”</i> em um papel que criam enquanto vivem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A partir destas inovações a obra de Cohn
traça aspectos importantes conceituando infância como forma particular,
estabelecida pela sociedade e, pode ou não existir em outra sociedade. Essa pré
- definição de quando começa e termina a infância é contraditória nos próprios
estatutos de uma dada sociedade como no caso do aborto em que uns são contra e
outros a favor, seja por questões religiosas, biológica etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Então passam a encarar a criança como atuante
no meio em que vive. Essa atuação interage com os adultos, outras crianças e o
mundo que a rodeia. Para a autora as condições que cercam os pequenos não fazem
deles nem vitimas e nem algozes, são apenas produtos da construção da identidade
social. A antropologia revoluciona ao pesquisar o sistema simbólico usado por
eles na construção de sentido e significado. Essa pesquisa tomou cuidado para
não confundir o pensamento delas com os pensamentos compartilhados pelos
adultos em sua formação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A obra de Cohn também faz uma reflexão sobre
a educação e aprendizagem dizendo que se deve começar do começo, que o ensino
acontece de maneira “formal” e “informal” e que algumas situações essa educação
deve ser formalizada, porém como há no mundo tantas formas estabelecidas é
necessário que esse aprendizado seja interligado, assim como a antropologia, a
psicanalise e a psicologia que devem dialogar para entender melhor a formação
desse novo ser. O livro convida também as escolas que passem a olhar as
crianças como atores sociais que interagem, modificam e produzem no meio em que
vivem. Para isso cada instituição deve buscar nos modelos de pesquisa, aquela
que se enquadra à sua realidade utilizando – se de recursos como coleta de
desenhos, produção de textos e relatos áudio visuais, pois as crianças de lá
são as mesmas daqui, o que muda são os contextos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Considerações finais:</span></b></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Livro “Antropologia da criança” é voltado
para o público em geral e não apenas a especialistas, ele aborda e questiona as
definições pré-estabelecidas do que é ser criança, quando começa e quando
termina a infância. Essa abordagem busca trazer em debate como se dá a relação
da formação do novo ser e mostra que os estudos antropológicos podem e devem
dialogar com outras ciências de maneira a contribuir na formação das crianças.
Esse debate e dialogo se faz presente na obra de maneira clara e mostra ao interessado
em geral os avanços e o quanto ainda falta avançar no misterioso mundo
infantil.</span><br />
<br /></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-70146677671146036332013-12-01T16:00:00.009-06:002017-12-29T09:14:57.206-06:00Nação Americana<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<h2>
<b style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;">Nação Americana.</b></h2>
</div>
<br />ler é viajar por novos campos.<br />Disse um poeta dominado pelo encanto.<br />Transportemos pra lá nos sonhos<div>
A natureza mãe com traços medonhos</div>
<div>
<br />tal como do homem na sua luta<br />Na conquista do bravo em terras dissoluta...<br />Feras, deuses, totens atacavam sem piedade.<br />Mediante a criação de sua verdade</div>
<div>
<br />Ouviam-se os gritos dos aflitos<br />baseavam-se em todos conflitos<br />Em nome da vossa santidade,<br />Quem sabe apenas da vaidade.<br /><br />Vaidade que aflige o corpo ferido<br />nos campos de guerra não recolhidos<br />O bravo não se rende aqueles sem leis,<br />Haja vista que também deus os fez</div>
<div>
<br />Esquivando-se dos golpe proferidos<br />No oeste tornaram-se temidos<br />Um clarim anunciou a sétima cavalaria<br />Lembrada em tempos, até hoje em dia</div>
<div>
<br />O coração selvagem fugiu para longe<br />O forasteiro na artilharia, não se constrange.<br />Quando os bravos choravam de emoção<br />Ao construírem a tão sonhada nação...</div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-59367295419954516862013-11-13T19:39:00.002-06:002017-12-28T12:44:24.433-06:00<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<h2>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"><b> A utilização
banalizada da expressão “eu te amo”</b></span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;"> </span><span style="color: blue;"> </span>A
utilização banalizada da expressão “Eu te amo” pode deixar subentendida o
descrédito no amor? Cada dia mais a utilização do termo "Eu te
Amo" é utilizada, seja para conquista, para enganação de intenções
subjetivas; iludir pessoas ou até mesmo para agradecer favores recebidos.
Podemos entender a mudança sobre a representação desta frase em tempos remotos,
com os quais ouvia-se dizer de nossos antepassados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Atualmente
o modismo de utilizar a expressão “eu te amo”, sem uma prévia análise de seu
valor agregado outrora, direciona qualquer tipo de relação, sem um maior
sentimento é proferida repetidas vezes, até mesmo em relações extraconjugais,
ou em agradecimento a favores prestados. Ouve-se por ai de que o amor não existe
e como resquício desse sentimento não experimentado a utilização do termo serve
como garantia para afirmação condizente com quaisquer assuntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="background-color: white;">Causa
ou não da descrença no amor, dizer “eu te amo” para muitos se transformou em
“bom dia”, todavia sem generalização, pois, paixão é algo incontrolável
desmedido e o amor pode ser eterno efetivo, mesmo ainda que por segundos.
Carlos Drummond de Andrade disse que <i>“eterno é tudo que dura uma fração
de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica e nenhuma força é
capaz de destruir”. </i>Ora será que o engano não está na interpretação?<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="background-color: white;">Apesar
da utilização descabida da expressão " Eu te amo",
ouvi-la faz bem para a alma, e para o coração, alimenta a nossa
necessidade intrínseca. Poderia um dia, nosso famoso "Aurélio"
inserir em sua interpretação mais sublime que essa frase deveria ser utilizada
apenas quando, houvesse a verdadeira interpretação de seu significado.</span><o:p></o:p></span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-67170384870487226512013-10-01T12:35:00.002-06:002013-10-01T12:35:41.276-06:00
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">RESENHA - LIVRO</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">"O Que é Linguística"<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Autor da Resenha:</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"> Rômulo<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">“O que é Linguística” é um livro da coleção
primeiros passos (Editora Brasiliense) da Mestra e Doutora em linguística <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eni Pulcinelli Orlandi</i>. O livro possui
69 páginas divididas em 07 capítulos, nos quais a autora fala sobre a tentativa
do homem em dominar tudo que existe, sendo a linguagem uma delas, explicando “O
que é e o que não é linguística”, Discorre sobre o curso de linguística geral
de Ferdinand Saussure, fala das muitas funções da linguagem, “O social e
Cultural”, faz uma parada pra dizer que “Há varias maneiras de se pensar a
linguagem colocando em seu texto a linguística e suas variações, tendo como
principal inimigo a gramática, que busca colocar suas regras na linguagem
escrita. e que ela também é feita de ilusões e de seus mistérios”, e indaga
sobre leituras para que os interessados “componham com mais unidade a visão
geral da linguística”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">A autora inicia descrevendo que, o interesse
pela linguagem partiu da vontade do homem em dominar tudo que existe e que este
é um interesse antigo, pois, segundo a autora, desde a Grécia antiga o homem já
discutia se o nome dado às coisas era por imitação ou convenção, citando o povo
hindu que redescobriu o sânscrito; os Modistae que criaram a teoria geral da
linguagem partindo da gramática em comparação à lógica, contudo, diz que
somente no começo do século XX a linguística tornou-se ciência, acrescentando
também as diversas variações socioculturais de uma comunidade ou civilização,
argumentando as formas de pronunciar uma mesma palavra ou objeto de estudo, levando
em conta, portanto, as variações linguísticas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">A Autora demostra no livro que linguística
não é gramatica, pois ela não dita regras de correção no uso da linguagem, pelo
contrario, a autora faz questão de ressaltar as diferenças entre linguagem e fala
e coloca em uma só objeção como forma de comunicação entre as pessoas através
da linguagem. Tudo o que faz parte da língua é matéria para reflexão e conclui
que “não é qualquer espécie de linguagem... só a linguagem verbal, oral e
escrita”, ou seja, os “signos linguísticos”. pag. 10. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Em sua Obra Orlandi, resgata alguns autores
ligados à linguística como Saussure, considerado o pai da língua moderna. Ele
aborda a leitura e a compreende em três tópicos, atenção, memória e associação
das ideias.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Os “signos linguísticos” são formados pelo
significante e significado, ou seja, as palavras que nomeiam as coisas são os
significantes e por convenção seus valores e representações o “significado”,
definidos assim pelo “curso de linguística geral” de Saussure. Considerado o
pai da linguística mostrou que a língua é um sistema vivo em constante
transformação e baseou sua teoria em Langue (língua) e Parole (fala), a língua
foi explicada por ele como tudo que é coletivo e social a exemplo da gramatica
normativa e a língua coloquial e a Fala como as escolhas individuais que
fazemos para o uso da língua, porém o mundo só veio a conhecer a obra após sua
morte, quando alguns de seus discípulos compilaram as anotações feitas durante
o curso e as publicaram. O curso de linguística geral baseava-se em dicotomias
(duas formam que se opõem, mas possuem relação de interdependência) como as
citada acima “significado” x “Significante” e “Langue” x “Parole”. Ficou então
a língua como objeto de estudo da linguística que busca entender as suas muitas
funções.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">A linguagem como objeto de estudo foi
centrado em um esquema de comunicação, onde o emissor envia uma mensagem para o
receptor através de um canal, utilizando-se das funções da linguagem, ou seja,
quando o emissor quer expressar seus sentimentos e anseios utiliza a função
expressiva; quando ele utiliza a linguagem para explicar ela própria; a
metalinguagem, assim como, quando o objetivo é influenciar alguém, está fazendo
uso da função conativa; já as placas de sinalização, manuais, receitas e
outras, o código está na função referencial.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Caso o emissor queira iniciar uma conversa e diz “oi” ou “ alô” é
chamada de função fática, isto é, quando estabelece uma relação com o emissor,
um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida e tem também a
função poética que por vezes é confundida com poesia, porém toda vez que se faz
escolhas e combinações antes de utilizar a palavra trata-se de função poética. Todas
as funções estão ligadas com o social e cultural levando-se em conta a relação
linguagem x pensamento e linguagem x sociedade analisando as varias formas de
se pensar a linguagem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Considerações:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
autora é clara quando diz que não tem pretensão de aprofundar no assunto para
não se comprometer em teorias “engessadas”, pois a língua “ressurge infinitas
vezes para ser explicada” e faz indicações para a leitura no ultimo capitulo,
para o leitor que queira se aprofundar nos mistérios da linguagem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
presente resenha também não buscou abordar todos os temas citados no livro, mas
mostrar ao leitor alguns pontos importantes colocados pela autora, pois quando
se pensa na língua como objeto de comunicação percebe-se a importância de
estudar e entende-la, porque a comunicação é o que nos separa dos outros seres.
O Livro “O Que é Linguística” é uma viagem pelas varias fases, épocas e séculos
da historia da língua em evolução, através da langue a língua se torna objeto
de estudo, ganha status de ciência, entre o significado e significante ela
nasce, renasce e evolui como “signos linguísticos”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">ORLANDI,
em seu livro faz nascer no leitor, acadêmico, estudante e interessados na
linguagem, a vontade de se aprofundar nos mistérios da língua, quebrar
paradigmas e formar uma nova imagem, acústica ou não... Pois se sabe hoje que
gestos e entonações também são linguagens e é por isso que surge a linguística,
para auxiliar o homem na compreensão da vida.<span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-10605638481213903752013-07-19T18:52:00.000-06:002017-12-28T12:39:33.501-06:00A Maquina de fazer orgasmos.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2 style="text-align: center;">
A Maquina de fazer orgasmos.<br /><o:p> </o:p></h2>
<h1 align="center" style="text-align: center;">
<o:p></o:p></h1>
<h2 style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Se existe algo em comum entre todos os seres humanos
é a busca do prazer chamado orgasmo. Na busca desta sensação homens e mulheres
se amam, se odeiam e se traem... Na falta deste prazer aparecem o Ricardão e as
prostitutas também conhecidos como amantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">O que estes amantes não sabem é que uma mulher ao
ser submetida a um tratamento para curar dores crônicas nas costas acabou
descobrindo a maquina de fazer orgasmos chamada de NASF (“função sexual
neurologicamente aumentada”). A descoberta ocorreu no momento que ela teve
eletrodos implantados na espinha dorsal na intenção de enviar impulsos elétricos
para o cérebro para inibir os sinais de dor, porém a danada ficou tão excitada,
gemia feita louca e soltou o melhor de seus orgasmos bem na mesa de cirurgia.
Este estado de êxtase dá inicio ao fim da saga Ricardão e prostitutas. Todavia
como uma minoria detêm o poder econômico os referidos amantes citados respiram
aliviados, pois tal descoberta está “guardada a sete chaves”, ou melhor,
dizendo será usufruída por poucos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"> A
pergunta é: será que o ser humano trocaria o contato físico por orgasmos
ilimitados ao toque de apenas um botão? deixo para o leitor(a) responder esta
questão... O fato é que valores se perdem na pressa em que o mundo vive... Como
diria o “velho deitado” a pressa é inimiga da perfeição... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Então
fica a dica: entre quatro paredes, nada de pressa, capriche nas preliminares e
mostre ao NASF quem é que manda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">para
saber mais...<o:p></o:p></span></div>
</h2>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<a href="http://super.abril.com.br/ciencia/sexo-laboratorio-447658.shtml"><span style="color: black;">http://super.abril.com.br/ciencia/sexo-laboratorio-447658.shtml</span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-79722699266086064862013-07-09T10:00:00.000-06:002017-12-29T08:45:11.958-06:00O que realmente queremos ou acreditamos...<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<h2>
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que realmente queremos ou acreditamos...</span></b></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desde
crianças somos educados a aceitar os conceitos impostos pela sociedade (uma minoria que detêm o poder), a
acompanhar a moda, a definição do que é certo ou errado e acabamos alienados ao
sistema, somos incapazes de enxergar o mundo com outros olhos e quem o ousa,
muitas vezes é discriminado... O mito da caverna escrito por Platão é um bom
exemplo que já naquele século, os homens eram escravos de padrões estabelecidos,
através da metáfora ele nos mostra homens acorrentados em uma caverna onde só
podiam ver sombras projetadas na parede por uma fogueira e a tinham como a
única verdade, nem imaginando a existência de outro mundo, até o momento em que
um dos prisioneiros se liberta e ao conhecer o mundo exterior retorna a caverna
para libertar seus companheiros, porém é chamado de louco... As verdades
pré-estabelecidas nem sempre são o que parecem... Não que tenhamos que nos
revoltar e desacreditar em tudo que nos é oferecido e sim examinarmos se não
existe um interesse que vai contra o que realmente queremos ou acreditamos...</span><o:p></o:p></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-50683557501900762362013-07-08T17:47:00.001-06:002017-12-29T08:46:48.691-06:00“Sorte é quando a PREPARAÇÃO encontra a OPORTUNIDADE.” <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<h2>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: small; line-height: 150%;">“Sorte é quando a PREPARAÇÃO encontra a OPORTUNIDADE.” </span></h2>
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">O
Passado marca por sua dureza, perdas e pedras no caminho, mas o importante é
extrairmos sempre o aprendizado, pois ele fará a diferença diante de novos
desafios, devemos buscar a preparação para as oportunidades, pois de nada
adianta a sorte lhe sorrir e você não conhece-la ou percebe-la, de nada adianta
aquele emprego tão sonhado se lhe falta capacidade de exerce-lo, de nada
adianta o sonho se você não sabe conquista-lo, já dizia o escritor Elmer G.
Letterman “Sorte é quando a PREPARAÇÃO encontra a OPORTUNIDADE.” </span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-18168530841541158312013-07-07T17:37:00.001-06:002017-12-29T08:47:37.719-06:00O Pega pega nas Baladas...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; line-height: 18px;"><br /></span></span>
<br />
<h2>
<span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: small; line-height: 18px;">O Pega pega nas Baladas...</span></span></h2>
<span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;">"A pessoa que vai para a “balada” e fica com um, depois fica com outro e no próxima final de semana fica com mais outro, bem, essa pessoa não é alguém que tem muitas possibilidades, e sim alguém com uma lacuna de sentimentos. Excesso de oferta muitas vezes é incapacidade de escolha. Quem transa com quem quer quando quer não é um libertário, e sim uma pessoa com um sentimento caótico em relação a suas escolhas. Pode-se argumentar que a pessoa escolheu ficar com muitos. Tudo bem, mas tenha em mente que, se tudo é prioridade, então não existe prioridade nenhuma. É como mural de faculdade lotado ou vazio dá no mesmo, já que ninguém lê"... </span></div>
<span style="font-size: medium;">Autor: Mario Sergio Cortella.</span>Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-6095666146080217012013-07-05T17:13:00.000-06:002017-12-29T08:48:08.769-06:00A MINUTO DO PECADO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<h2>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">SENTIR E CONSENTIR (A um minuto do pecado)</span></b></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Senhor, estou a um minuto</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Da consumação do pecado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Minha carne está em festa,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Meu espírito está em luto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Revivo um passado...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Dói-me o coração,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ferve-me a testa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A carne cede,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O espírito chora,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O desejo brinca, ignora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">E a renúncia só pede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Cinqüenta segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para crucificá-lo novamente,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Sem calvário, sem amor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Numa cama, calma e quente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Quarenta segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para vendê-lo como Judas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Sem meditar, sem temor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">...E a gente pensa que muda!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Trinta segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para dar o beijo da traição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Com volúpia, com furor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Dando ao desejo erupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Vinte segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para devolvê-lo a Herodes,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Expulsá-lo de mim, sem amor...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">...Meu Deus!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Meu Deus me sacode!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Dez segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para escarrar em seu Evangelho,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Para ressuscitar o velho-homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Cinco segundos, Senhor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Entre o SENTIR e o CONSENTIR ...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Meu Deus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Não vou cair!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">...Então despejo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Meu desejo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">na renúncia cristã,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Sim, essa moça é minha irmã<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Vou seguir Seu exemplo,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ela é um templo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Não vou "usá-la",<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Assassino meu querer no seu amor...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Obrigado Senhor!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Obrigado Senhor!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Autor: Neymar de Barros. (livro Deus Negro)</span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-80769413860257648332013-07-03T19:37:00.000-06:002017-12-29T08:50:44.140-06:00Entendendo certas atitudes.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<h2>
<b><u><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entendendo certas Atitudes.</span></u></b></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Às
vezes nos irritamos com certas pessoas e não conseguimos entender <b>suas atitudes</b> e nos perguntamos <b>o por que?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para
melhor compreensão devemos levar em conta as <b><u>modificações do meio</u></b> que ocasionam <b><u>mudanças de atitudes</u></b> como: gritos, barulhos, alterações no
clima entre outros, todavia quando percebemos que nossos <b>gestos</b> e <b>atitudes</b> também
modificam o meio, fica mais fácil modifica-lo a nosso favor, pois as atitudes
são na maioria das vezes <b><u>respostas as
modificações do meio</u></b>, por exemplo, ao ouvirmos uma piada nossa reação é
ou pelo menos deveria ser dar risada, quando alguém nos diz bom dia com um belo
sorriso a retribuição é natural... Poderíamos chamar estas reações de <b>estímulos <u>negativos</u></b> ou <b><u>positivos</u>,</b> que por sua vez vão
gerar novos estímulos...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cabe
a cada individuo provocar estímulos positivos modificando o meio de forma a
tornar sua vida, o ambiente, o dia e convívio com nossos semelhantes agradáveis
ao invés de ficarmos nos perguntando <b>os porquês
de certas atitudes...</b><o:p></o:p></span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-55833413378216083872013-06-29T12:17:00.001-06:002017-12-29T08:52:26.179-06:00"METAMORFOSE AMBULANTE"<div class="MsoNormal">
<h2>
<strong><span style="color: #6666cc; font-family: "calibri" , "sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;">METAMORFOSE
AMBULANTE</span></span></strong></h2>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<h2>
<br /></h2>
<h2>
<span style="font-size: small; font-weight: normal;">(...)
Definir-nos é impossível, pois estamos mudando a todo tempo a todo o momento e
a todo instante, o que é importante hoje se torna banal no amanhã, cai e se
perde no esquecimento como a bela paixão de infância, como o fora que tomamos
na adolescência, como aquele problema sem solução que nos tirou a noite de
sono, mas depois de algum tempo já com mais experiência de vida devido a tantas
lutas... percebemos que não era tão importante... Somos humanos nos preocupamos
com o amanhã que não chegou e esquecemo-nos de viver e sermos felizes no hoje,
no agora, não plantamos um jardim e queremos colher as flores... Somos
assim, somos humanos... Todavia somos
ESPECIAIS, temos capacidade de reconhecer nossos erros e aprender com eles,
nossos defeitos e corrigi-los... É somos mesmos ESPECIAIS, como disse o nosso
grande cantor e compositor Raul Seixas: “Somos uma metamorfose Ambulante e não
devemos ter aquela velha opinião formada sobre tudo (...)</span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #6666cc; font-family: "calibri" , "sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "calibri" , "sans-serif";">Rômulo</span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-68576391612866810202013-06-29T12:08:00.001-06:002017-12-29T08:55:25.167-06:00Breve comentário do livro "A literatura em perigo”.<div style="text-align: justify;">
<h2>
<b><span style="font-size: large;">A literatura em perigo</span></b></h2>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Em seu livro “A literatura em perigo” Todorov narra sua trajetória estruturalista em relação à literatura e mudança na forma de analisa-la ao longo do tempo, ele critica o ensino nas Universidades e escolas baseadas somente na forma e estrutura do texto como: a que gênero ele pertence, como foi estruturado, seu estilo entre outros sem dar a devida importância para o que o autor deseja passar ao leitor sobre a vida, o que ele chama de “Uma concepção estreita da literatura”, pois não contextualiza o todo e somente as partes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">O autor diz que o ensino deve criar meios para que a literatura não seja entendida somente por especialistas, pois segundo Todorov “a literatura permite encontrar um sentido, entender o homem e o mundo” (TODOROV, 2007, p.32). Podemos observar que os escritores são sensíveis e conseguem transformar em palavras nossos sentimentos, sensações e desejos, como se fossem uma câmera fotográfica transportam para o papel as imagens imbuídas de vida e ao lermos estas palavras descobrimos e nos redescobrimos como pessoas melhores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Mas como nasce a literatura? Como explicar o inexplicável que se passa na mente de um artista, para Todorov(1999, p.22) “A literatura não nasce no vazio, mas no centro de um conjunto de discursos vivos, compartilhados com eles numerosas características”. Cabe ao leitor durante o percurso da viagem interagir com esses discursos e características, cada ser humano é um mundo com visões e pontos de vistas diferentes, porém a literatura nos reaproxima e aproxima nossas visões de mundo “A literatura abre ao infinito essa possibilidade de interação com os outros” (TODOROV, 2007, p. 23,24).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Através da arte podemos interpretar o mundo, construir formas no informe, e se formos educados por ela, descobriremos novas visões de mundo, de coisas e dos indivíduos a nossa volta. (TODOROV, 2007, p.65), pode-se perceber a critica do autor à forma que a literatura é ensinada nas escolas, concentrada apenas na estrutura do texto, nas figuras de linguagem, a ideologia, composição, formas narrativas e etc. Ele diz que não é possível ensinar somente desta forma e que o ensino nas universidades deve ser diferente do ensino médio, devem ter focos diferentes, o País deve ter politicas de ensino diferentes e mais vontade politica de nossos governantes para que a “literatura saía do perigo”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">CONCLUSÃO</span></h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Todorov nos faz enxergar através de suas reflexões do antes e depois que escrever é uma arte, que as formas, cores e curvas que o autor entende inserir em um texto é revelada apenas sob a justificativa de propiciar o leitor uma viagem à sua imaginação, isso acontece com o escritor também, ele viaja na imaginação alcançando um milagre, Guimarães Rosa disse que: “quando nada acontece, acontece um milagre que não estamos vendo”, deve ser por isso que cada escritor ao fazer sua obra se torna eterno, “ mesmo que por segundos apenas, “eterno é tudo que dura uma fração de segundo mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força é capaz de destruir” copio as palavras de Drummond de Andrade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">“Literatura em perigo” nos convida a pensar e repensar nas figuras de linguagens, na regionalidade, nos trocadilhos ou até mesmo a formação de novas palavras que provavelmente foram ou serão estudas por Etimologistas como apenas ingredientes para tornar a viagem da leitura impactante ou confortante, enfim da maneira como cada leitor deseja chegar a seu destino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Percebemos que as formas estruturalistas têm o seu valor, mas não é o único caminho e a diferença vai acontecer quando tivermos politicas de ensino comprometidas em analisar a arte como o todo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><b>Referência:</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"></span><br />
<h2>
<span style="font-size: small;">TODOROV, Tzvetan.. Tradução Caio Meira. Rio de janeiro: DIFEL, 2009.</span></h2>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-8974519915994869652013-06-29T07:41:00.000-06:002017-12-29T08:55:50.482-06:00HOMENAGEM A CAPOEIRA.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2>
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">CAPOEIRA!</span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Vou falar da Capoeira, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Prestem muita atenção;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Esta luta brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Mexe com meu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Capoeira agita a alma, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Unem todos como irmãos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Natureza, pura arte, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Força bruta de expressão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Agradeço ao meu mestre <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Que de grado me ensinou<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A mandinga, toda ginga, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Capoeira é o que sou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Hoje gingo bem ligeiro, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Faço jogo até no chão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">É por isso que lhe digo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Capoeira é obrigação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Pra aquele que é humilde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E que honra a tradição... (camará)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">“Iê viva meu Deus (camará)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Iê viva meu mestre...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Iê da volta ao mundo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Iê mundo da volta (camará)”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
Autor: Rômulo<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-47512668927209722112013-06-09T09:04:00.004-06:002017-12-29T08:57:35.881-06:00Norma Culta ou preconceito linguístico?<h2 class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;">
Norma Culta ou preconceito linguístico?</span></h2>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large; line-height: normal;"><b><br /><span style="color: black;"></span></b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE3XFpi7sYbedTKrh14xbF3rSU9Vio3XcWukzV6G7rF-P3JdXON_-UXTYf1YA8BZQnFlfyLNcB27nsJaxUvp_2SxP5ck3TImT8fpYPj7fNid2K75WTtGROR8oPUJP0dJlgwx9pFjmnbiI-/s500/Preconceito+linguistico.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b></b></span></a><span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Quando há cobranças ou quando se há preconceitos por não ser utilizada a “Norma Culta”, há de se fazer uma reflexão de um possível entendimento de que a língua está ligada à cultura e já que no Brasil existem varias manifestações culturais, temos varias “línguas”. Deve-se haver um cuidado ao se falar em “Norma Culta” e qual das culturas relativamente ligadas está sendo privilegiada.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">O escritor e linguista Marcos Bagno responde esta questão dizendo que a norma culta não existe, e sim as variantes de prestigio de um determinado grupo, de uma determinada localidade, como a exemplo da França que quando a Burguesia assumiu o poder no lugar da Aristocracia a “variante de prestígio” mudou. A partir deste contexto podemos entender que a variante de prestigio é escolhida por um determinado grupo que está no poder, deixando as outras variantes sem reconhecimento, ou seja, estigmatizadas, marginalizadas surgindo assim o preconceito linguístico com aqueles que não seguem as normas adotadas.<span style="line-height: 22px;"> </span>A dominação de classe Social se efetiva por meio da linguagem, direcionando que, em uma sociedade, a linguagem de maior prestígio tende a ser da classe dominante que, assim, assegurará a difusão de suas ideologias e a reprodução de seu status de dominador.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">No Brasil seguimos um padrão gramático ultrapassado, vindo de Portugal e defendido por muitos autores, como é o caso da escritora e jornalista Dad Squarisi, que defende a gramática normativa e chama os brasileiros de “caipiras, “jeca-tatu” e matuto”, evidenciando que o preconceito existe. Em seu texto “português ou caipirês?", percebemos claramente o preconceito quando a autora foi favorável à declaração que o então presidente Fernando Henrique Cardoso dera em Portugal, de que os brasileiros são todos “caipiras”, Porém, ao lermos “O Estigma do Português” de Mário Eduardo Viário vemos que muitas variantes usadas para designar, discriminar e ofender os nordestinos, interioranos e todos que não falam seguindo as normas impostas, estavam e está presente em Portugal desde o século XIX, como é o caso das palavras: “arve”, “urtima”, “prantar”, “nos semos”, “marfeito”, “púbrico” etc. A semelhança das formas portuguesas com a “caipira” do Brasil nos surpreende e desencadeou estudos científicos por parte da USP e UNESP.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Talvez o que eis Presidente não pensou é que o português falado no Brasil é bem diversificado, ainda que, a escola tenta impor a norma lingüística como se fosse de fato comum a todos os brasileiros há diferenças de status social em nosso país que explicam a distância entre os falantes das variedades não-padrão e os falantes da norma culta, que é a língua ensinada na escola. Marcos Bagno, indaga que “preconceito lingüístico é dizer que o “certo” é falar e aceitar a língua que é”.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">ensinada na escola. Mas e quem não tem acesso à escola não sabe falar o</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">português?</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">O preconceito lingüístico é um preconceito social. É uma discriminação sem fundamento que atinge falantes inferiorizados por alguma razão e por algum fato histórico. Nós o <span class="ecxhighlightedsearchterm" style="line-height: 22px;">com</span>preenderíamos melhor se nos déssemos conta de que ‘falar bem’ é uma regra da mesma natureza das regras de etiqueta, das regras de <span class="ecxhighlightedsearchterm" style="line-height: 22px;">com</span>portamento social. Os que dizemos que falam errado são apenas cidadãos que seguem outras regras e que não têm poder para ditar quais são as elegantes.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Por falar em elegância na Língua não podemos esquecer do ilustríssimo escritor Guimarães Rosa tão estudado pelas variantes da língua:</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Citemos dois trechos:</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">“Sempre sei, realmente. Só o que eu quis todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma coisa só - a inteira - cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada pessoa viver - e essa pauta cada um tem - mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber?”</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Enfim podemos concluir que uma língua é um fenômeno mais <span class="ecxhighlightedsearchterm" style="line-height: 22px;">com</span>plexo do que parece ser quando apresentada apenas em termos prescritivos.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">É difícil acreditar que em pleno século XXI, exista o “Preconceito Linguístico”, mas é evidente que existe e que está longe de ter um fim. Há de se tentar entender o que está certo ou errado e como somos afetados nesse contexto, há de se posicionar na defesa da liberdade de expressão, pois quantos termos se perderam e se perdem por este ou aquele nos dizer que é errado, que não está certo, que não podemos usar, manifestando-se como os donos da verdade, há de se criar um conceito sobre o “Preconceito.”.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Penso que o escritor Fernando Veríssimo resume as teorias do preconceito linguístico em sua frase concludente:</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="line-height: 22px;"> </span>“Escrever claro não é certo, mas é claro certo?”</span></span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;"><br /><span style="color: black;"></span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: normal;">Rômulo</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">
</div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-2507720650488509462013-06-08T20:16:00.000-06:002017-12-28T12:21:37.313-06:00"O ALIENISTA" (Machado de Assis)<div class="ecxmsonormal" style="background: white;">
<h3>
</h3>
<br />
<span style="font-size: small;">
<br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;">SINTESE MISTA DE CONCLUSÃO OU CONCLUSÃO MISTA DE SINTESE DO LIVRO </span></b></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;">"O
ALIENISTA" <o:p></o:p></span></b></span></div>
<span style="font-size: small;">
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;">por Rômulo<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
Livro “O Alienista” de Machado de Assis narra a Estória do renomado Dr. Simão
Bacamarte, que retorna a Itaguaí (cidade natal), para colocar em pratica seus
estudos e teorias. O médico casou-se com D. Evarista que não era bela e nem
simpática, porém viu nela saúde para lhe dar filhos saudáveis, o que frustrou
seus sonhos, quando descobriu que sua “consorte” era estéril.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Pode-se
perceber já neste primeiro momento, uma crítica de Machado de Assis a Ciência,
que, julga estar acima de tudo; acima do pedido do Rei para que ficasse, acima
do amor, pois, casou-se por interesses próprios, entre outros. Com o fim de sua
descendência, certo, mais sem se importar, pois uma vez “a ciência tem o
inefável dom de curar todas as mágoas”, se dedica de corpo e alma ao estudo e o
tratamento da loucura. Consegue da câmara autorização para construir uma casa
de “Orates” ou “Casa Verde” e passa a tratar os doentes mentais que até então
eram trancados numa alcova em suas casas, até que a morte vinha lhe ceifar a
vida. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Houve
uma pequena oposição à construção da “casa verde”, talvez intencional pelo
autor para ironizar os costumes da “sociedade da época” com a frase de que
“dificilmente se desarraigam hábitos absurdos, ou ainda maus” quantos exemplos
têm ao longo da historia de supostos hábitos como: Os pais que casavam os
filhos por interesse, o de passar descalço em brasas para provar a FÉ em dia de
São João e como estamos em ano de eleição, vale homenagear os ilustres
representantes e citar algumas leis “absurdas” criadas por eles, como:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Decreto Municipal 82/97 (Bocaiúva do Sul, PR)
que proibia a venda de camisinha e anticoncepcionais, 19 de novembro de 1997;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Lei Municipal 1840/95 (Barra do Garças, MT) 5 de
setembro de 1995, criou um aeroporto pra Óvnis;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Lei municipal 3306/97 (Pouso Alegre, MG) 2 de
setembro de 1997, multa para outdoors com erros de português, Em 1998, o
prefeito do Guarujá se inspirou na cidade mineira e reproduziu a mesma lei na
cidade do litoral paulista;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Em 2004, vereadores de São Paulo instituíram o
uso de coletes com airbag para os motoboys, entre outras. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Retomando
o texto, apos construída a “casa verde” o Dr. Simão Bacamarte observa os
moradores de Itaguaí e vai declarando-os um a um, como dementes analisando a
ambiguidade humana; como são capazes de tudo por uma questão de sobrevivência e
assumem posturas que lhes convém em dado momento. Exemplificando é o caso do
boticário Crispim Soares, que ao ver que a revolução das “canjicas” assume o
poder, muda de lado, mesmo sendo amigo de Simão Bacamarte. Acontecendo com o
líder das “Canjicas” o barbeiro Porfírio, que de revolucionário passou a
conservador aliando-se ao Dr. Bacamarte esquecendo-se dos seus ideais. É
notória e genial a critica de machado de Assis à sociedade da época, pois, após
300 anos percebemos que, pouco se mudou, uma vez que acompanhamos a mudança de
lado dos políticos de seus partidos, sofremos com nossos “amigos” que, por
interesse, nos excluem ou se afastam. O avanço da ciência nos remete para um
lado ao passo que a religião de outro, nos tornando matéria prima, ou seja,
animais irracionais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Entre
o limite da razão e loucura, em certo momento no conto Machadiano percebemos
uma nova critica, desta vez ao senso comum, cujos os loucos são os equilibrados
e o desequilíbrio seria marca da sanidade humana, invertendo os valores de que
o bom caráter, se faz somente com honestidade. Atualmente percebemos que
existem outros valores, quem sabe “Os dez mandamentos da lei de Deus” seja um
ponto de partida, pois, o capitulo três do livro “O Alienista”, leva o titulo
“Deus sabe o que faz”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
pragmático médico termina por libertar todos da “casa verde” e se interna,
desta feita Dr. Simão Bacamarte de Alienista passou a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alienado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Caro
leitor, e estudiosos que alegam que o Livro “O Alienista” esta ligado a
revolução Francesa, com teses convincentes como a de André Dutra Boucinhas,
especificando no centenário de Machado de Assis apresentou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Machado e (sua) Revolução Francesa”, outros
sob a ótica de simples critica a sociedade brasileira, mais penso que não é o
que importa neste momento, uma vez que essa não é a intenção deste trabalho e
sim, mostrar que ao transportamos para os dias atuais, veremos ainda arraigados
os maus costumes e criticas feitas por Machado há três séculos, cabe a nós
tirarmos nossa conclusão.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<br /></div>
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
Diante
de todos os fatos e de uma "conclusão mista de síntese ou de síntese mista
de conclusão" quebrando o protocolo da normalidade padrão de escrita
(síntese), narrada em terceira pessoa para ter credito, pois, assim a norma nos
“dita” , abrindo raras exceções para o “eu” termino por aqui citando uma
excelente frase de nosso ilustre e compositor de Rock Raul Seixas em que ele
diz: <span style="font-family: "times new roman"; font-size: small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">“Quando
acabar o Maluco sou Eu”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Bibliografias:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.levyjunior.com/post.asp?id=172ASSIS, Machado de.
Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. V. II. Machado de Assis em
linha Ano 2, número 4, dezembro 2009</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-as-leis-mais-estranhas-do-brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "times new roman";">
<o:p></o:p></span></span></div>
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<br /></div>
</span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6892080003083582132.post-5977898286183897772013-06-08T20:01:00.000-06:002017-12-30T16:13:36.789-06:00Pequeno poeta<div class="separator" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<h2>
<b><span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Pequeno Poeta</span></b></h2>
<b><span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Palavras
em que rimo solitário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">No embalo, no abalo, no abandono...</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Cujos caminhos não me fazem dono<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">E nem as rimas proprietário.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Escrevo-as
com emoção do canto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Do assoviar santo de um canário</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Eu bacoco, caboclo, mercenário;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Rimo, foco, esboço e me encanto.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Rimas
emparelhadas, intercaladas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Versos livres que causam espanto</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Embaraçadas no olhar do pranto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Silenciosas quando então faladas.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Nos
versos brancos ou soltos, não sei...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Não seguem as regras propositais</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Se fundem em temas ornamentais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">E ganham vida que nem pensei.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Realidade
em devaneios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">E a loucura em sanidade</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Sonhos em verdades<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">E verdades em anseios.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">São
iguais a passarinhos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Perdurando pelos cantos</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Expandindo os encantos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Pulando de ninho em ninho.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">Mas
não busco explicações...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Não justifico os objetos</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Se abstratos ou concretos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Falamos de emoções.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "serif";">E
se for angustia quieta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Que quero expor com emoção</span><span style="font-family: "georgia" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Darei em mim a razão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">De ser Pequeno Poeta...<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "georgia" , "serif";">Rômulo<span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: orange;"><b><br /></b></span>
<span style="color: orange; font-family: georgia, serif;"><b><a href="https://go.hotmart.com/R7043429C" target="_blank">Para saber mais clique aqui</a></b></span></div>
Romulohttp://www.blogger.com/profile/06866002776631117253noreply@blogger.com0