A utilização banalizada da expressão “eu te amo”


      A utilização banalizada da expressão “Eu te amo” pode deixar subentendida o descrédito no amor?  Cada dia mais a utilização do termo "Eu te Amo" é utilizada, seja para conquista, para  enganação de intenções subjetivas; iludir pessoas ou até mesmo para agradecer  favores recebidos. Podemos entender a mudança sobre a representação desta frase em tempos remotos, com os quais ouvia-se dizer de nossos antepassados?
Atualmente o modismo de utilizar a expressão “eu te amo”, sem uma prévia análise de seu valor agregado outrora, direciona qualquer tipo de relação, sem um maior sentimento é proferida repetidas vezes, até mesmo em relações extraconjugais, ou em agradecimento a favores prestados. Ouve-se por ai de que o amor não existe e como resquício desse sentimento não experimentado a utilização do termo serve como garantia para afirmação condizente com quaisquer assuntos.
Causa ou não da descrença no amor, dizer “eu te amo” para muitos se transformou em “bom dia”, todavia sem generalização, pois, paixão é algo incontrolável desmedido e o amor pode ser eterno efetivo, mesmo ainda que por segundos. Carlos Drummond de Andrade disse que “eterno é tudo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica e nenhuma força é capaz de destruir”. Ora será que o engano não está na interpretação?


Apesar da utilização descabida  da expressão " Eu te amo", ouvi-la  faz bem para a alma, e para o coração, alimenta a nossa necessidade intrínseca. Poderia um dia, nosso famoso "Aurélio"  inserir em sua interpretação mais sublime que essa frase deveria ser utilizada apenas quando, houvesse a verdadeira interpretação de seu significado.

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